sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A Torradeira Valente

A Torradeira Valente não é bem um filme da Disney, mas o filme foi distribuído pela Disney; sendo assim, tecnicamente, um filme da Disney.
  Lançado originalmente em junho de 1987, A Torradeira Valente, como não é praticamente uma película da Disney, o longa faz parte da lista geral dos filmes da Disney, sendo assim, não é um clássico Disney, e nem da Pixar, pois John Lasseter havia envolvido rapidamente na produção do desenho. 
 O longa que possui o mesmo caso, é O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas, 1993), produzido por Tim Burton e distribuído pela Touchstone.
A Pequena Torradeira Valente também faz parte da lista dos filmes sombrios da Disney, juntamente com clássicos da Disney como O Corcunda de Notre Dame (1996) e O Caldeirão Mágico (1985), devido a algumas cenas consideradas sombrias.
O filme foi baseado vagamente no livro de mesmo nome, escrito por Thomas M. Disch, publicado em 1980 e premiado no mesmo ano de lançamento.
É um dos poucos filmes da Disney a ter uma produção independente e indireta, uma vez que o longa foi produzido na Hyperion juntamente com a Kushner-Locke, sendo por isso é na técnica, um filme da Disney, apesar de não se envolver muito na produção.

História e produção de A Torradeira Valente

Tudo começou em 1982, em que a Disney compra os direitos do livro The Brave Little Toaster: A Bedtime Story for Small Appliances (livremente traduzido como A Pequena Torradeira Valente: Uma História de Dormir para Pequenos Aparelhos), que foi premiado no mesmo ano de publicação da obra de Thomas M. Disch, no ano de 1980 (um após a compra dos direitos de Who Censured Roger Rabbit, os quais foram utilizados para Uma Cilada para Roger Rabbit (1988)).
Após o cancelamento do curta Onde Vivem os Monstros em 1983, Thomas L. Wilhite escolheu adaptar o livro de Thomas Disch, juntamente com John Lasseter que não se deixou dissuadir e insistia em utilizar a animação computadorizada, e que tentou passar a técnica para a produção, mas o filme foi rejeitado pelos executivos que disseram que o filme sairia muito caro, e por essa razão Lasseter acabou sendo demitido do estúdio da Disney.

No ano seguinte, Willard Carroll assumiu a produção de A Torradeira Valente e juntamente com Thomas Wilhite, transferiram o projeto para Hyperion, recentemente inaugurada, após o último conseguir entrar em contato com o executivo Tom Miller e ter solicitado o projeto.
O resultado disso, é que o filme passou a ser produzido independentemente pela Disney, porém com algumas pequenas interferências e supervisões no projeto.

Em 1986, a Hyperion passou a tomar posse do projeto e começar a fazer os storyboards para o filme e a partir daí que contratam Jerry Rees, que esteve na produção de O Cão e a Raposa (1981) e do filme live-action Tron (1982), para dirigir e co-escrever o roteiro do longa-metragem juntamente com Joe Ranft, que ao mesmo tempo estava ajudando na produção dos clássicos Oliver e Sua Turma (1988), Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus (1990) e A Bela e a Fera (1991).
O projeto foi sofrendo atrasos devido a algumas alterações no roteiro feitas por Rees, que decidiu reformar algumas cenas e fazer um conserto na personagem da Torradeira, pois o protagonista não estava se demonstrando valente e então criaram uma cena em que o objeto salva o seu dono no ferro velho que a princípio estava no meio do filme e que decidiram trazer essa cena para o final do filme.
Após esses consertos, A Torradeira Valente foi finalmente lançado em julho de 1987 e foi completamente bem recebido na crítica, trazendo assim um bom sinal para a Disney conseguir o maior recurso possível que uma vez foi perdido após o lançamento de O Caldeirão Mágico, porém não sendo o suficiente até o lançamento de A Pequena Sereia em 1989.

O sucesso levou ao estúdio a produzir continuações ao longa como A Torradeira Valente ao Resgate (1997) e A Torradeira Valente vai à Marte (1998).

Sinopse
Um grupo de aparelhos eletrônicos formado por um cobertor elétrico tímido, uma luminária impulsiva, um rádio antigo tagarela, um aspirador de pó rabugento já não aguentam mais esperar pelo proprietário deles (chamado simplesmente de "Mestre") que cresceu e se mudou.
   O desespero aumenta é que os aparelhos descobrem que o imóvel onde estão, está sendo vendido.
E então o grupo liderado por uma torradeira de personalidade forte e corajosa, decidem partir para encontrar novamente o proprietário deles.
Durante a viagem, os aparelhos aprendem sobre a importância da amizade e da união.

Diferenças entre o livro e o filme

 - A Torradeira não era o líder do grupo de aparelhos. O líder dos aparelhos no livro era Kirby. No livro, a Torradeira tem o nome de Sunbeam em vez de ser chamada apenas de "Torradeira" como no filme.

- O abajur no livro se chama Tensor, mas no filme ele foi renomeado de Lampy.

- O aspirador de pó se chama Hoover, e também foi renomeado, e ele é chamado de Kirby.

- O Ar Condicionado é um personagem que não aparece fisicamente no livro, pois ele já havia sido escangalhado. No filme, ele aparece como um personagem que aparece fisicamente e eles o veem sendo escangalhado e é mais tarde consertado por Rob.

- O cobertor elétrico havia sido salvo por um casal de esquilos chamados Harold e Marjorie que haviam atendido os aparelhos. O casal também desconhece o fato dos aparelhos não terem gênero, mas eles se fascinaram com o aquecimento do Cobertor e da habilidade da Torradeira de torrar bolotas.

- O objetivo dos aparelhos no livro era anteriormente encontrar o dono deles, mas no decorrer do livro, eles descobrem que o dono se casou e se mudou para a cidade e vendeu a casa de campo, pois a sua esposa tinha febre de feno e eles seriam leiloados separadamente. Após terem achado o dono deles e terem descoberto tudo isso, os aparelhos passam então a procurarem um novo lar, onde eles pudessem ser importantes e ficarem juntos.

- Os aparelhos foram parar no lixão não por causa dos novos aparelhos, mas que eles foram vendidos por um pirata e que foram comprados pelo dono do lixão. O dono do lixão até chegou a ser planejado para estar no filme, mas foi deletado (vide abaixo nas curiosidades).

 - Os aparelhos no final, recebem uma nova dona que é uma bailarina que compra eles e os leva para uma nova casa.

Elenco
Elenco Original

Deanna Oliver foi quem fez a voz da brava Torradeira. Deanna foi uma dos produtores do filme Meu Marciano Favorito (1999). Atualmente ela trabalha no roteiro de episódios da série da Disney Os 7A.

O ator mirim Timothy E. Day deu a voz para o tímido e infantil Cobertor. Day também dublou Rob criança.

Tim Slack dublou Lampy. Slack também dublou o personagem menor Zeke.

Jon Lovitz foi quem emprestou a voz para o Rádio tagarela. Interessante que esse é o único trabalho de Jon em um longa da Disney.  

         Thurl Ravenscroft dublou o rabugento aspirador de pó Kirby. É o último personagem de longa-metragem que teve a voz emprestada por Thurl, pois a partir de A Pequena Sereia, ele só participa dos longas cantando, assim como fazia noutros longas anteriores da Disney como Alice no País das Maravilhas (1951) e A Bela Adormecida (1958). Após a morte de sua esposa em 1999, Thurl ficou semi-aposentado, mas ainda assim dublava Kirby nas continuações do longa, bem como o Tigre Tony até a sua morte em 2005.

Phil Hartman fez a voz tanto do Ar Condicionado quanto do Pendente. É o único longa-metragem com a participação de Phil. Phil mais tarde passou a dublar personagens nas séries animadas da Disney DuckTales (lançado meses depois), Esquadrilha Parafuso e DarkWing Duck.
Phil faleceu em 1998.

 Wayne Kaatz na voz de Rob McGroathy, o dono dos aparelhos a quem eles estão procurando. Rob nas continuações, foi dublado por Chris Young.

O próprio John Ranft deu a voz ao simpático, mas temível Elmo St. Peter.

Jonathan Benair na voz da Televisão, que faleceu em 1998.

Jim Jackman na voz de Plugsy. 


Dublagem Brasileira

No Brasil, A Torradeira Valente teve três dublagens diferentes de três estúdios de dublagem distintos.
A primeira dublagem foi a da extinta VTI Rio que foi usada no ano de lançamento no Brasil, mas a partir da década de 1990, uma nova dublagem feita e é a da também extinta Gota Mágica (conhecida pela primeira dublagem de Dragon Ball no SBT).
Porém a partir do DVD de 2009, o filme recebeu uma nova dublagem, e desta vez é do Studio Gabia.
Devido as três dublagens diferentes, o título também foi sendo alterado como A Torradeirinha Valente.
A dublagem utilizada até hoje é a dublagem do Studio Gabia.

Dublagem de 1987 (VTI Rio)

Torradeira - Telma da Costa
Blanky - Marco Ribeiro
Lampy - Waldyr Sant'anna
Rádio - Ayrton Cardoso
Kirby - Joaquim Luiz Motta
Rob - Oberdan Júnior
Rob criança - Marco Ribeiro  
Chris - Marisa Leal
Mãe de Rob - Nádia Carvalho
Ar Condicionado - Dário de Castro
Televisão - Alfredo Martins
Plugsy - Carlos Seidl
Elmo St. Peter - Ionei Silva
Pendente - Ronaldo Magalhães
Zeke - Dário de Castro

Dublagem dos anos 90 (Gota Mágica)

Torradeira - Márcia Regina
Blanky - Desconhecido
Lampy - Fátima Noya
Rádio - Élcio Sodré
Kirby - Daoiz Cabezudo
Rob - Desconhecido
Rob criança - Desconhecido
Chris - Letícia Quinto
Mãe de Rob - Desconhecido
Ar Condicionado - Desconhecido
Televisão - Desconhecido
Plugsy - Desconhecido
Elmo St. Peter - Élcio Sodré
Pendente - Desconhecido
Zeke - Desconhecido

Dublagem de 2009 (Studio Gabia, atual)

Torradeira - Eleonora Prado
Blanky - Desconhecido
Lampy - Faduli Costa
Rádio - Desconhecido
Kirby - Desconhecido
Rob - Desconhecido
Rob criança - Desconhecido
Chris - Fátima Noya
Mãe de Rob - Desconhecido
Ar Condicionado - Desconhecido
Televisão - Desconhecido
Plugsy - Desconhecido
Elmo St. Peter - Tatá Guarnieri
Pendente - Desconhecido
Zeke - Desconhecido

Curiosidades
- O fato da Torradeira ter uma voz feminina em muitas dublagens, muitos chegaram a discutir se a Torradeira era uma personagem feminina ou masculina. O estúdio confirma que o personagem é masculino, apesar de sua voz feminina, mas ainda assim é discutido o gênero do protagonista.

- Na dublagem de Studio Gabia, Fátima Noya dublou Chris, a namorada maria-rapaz de Rob, sendo que na dublagem da Gota Mágica, dublou Lampy.

- O pendente na loja de Elmo St. Peters é uma caricatura do ator Peter Lorre, tanto que nos modelos de animação do personagem, está sendo referido com o nome do artista.

- Apesar de ser um filme da Disney, o filme foi distribuído pela Prisme Leisure quando foi lançado em DVD na Inglaterra, com uma aparência remasterizada, ao contrário da Casa do Mickey que distribuiu em LaserDisc.

- O fato do filme ser produzido fora do estúdio da Disney, fez com que o filme ficasse no limbo dos filmes obscuros da Disney. Apesar de sua produção ter sido independente e ter o nome de Hyperion durante o início do filme, ainda assim não deixa de ser um longa da Disney.

- O dono do lixão originalmente iria aparecer no filme, e até tinha ator escolhido para dublar o personagem que seria dublado por Dom DeLuise. O dono do lixão (Ernie) foi deletado do filme por razões desconhecidas.

- A camisa de Rob quando criança é muito parecida com a camisa de Phineas em Phineas e Ferb (2007–15).

- A voz do Ar Condicionado em inglês, é uma impressão da voz de Jack Nicholson.

- Cenas sombrias podem ser vistas no filme. Uma das cenas era que uma flor amarela abraça a Torradeira, pensando que era uma outra flor, porém quando a Torradeira corre da florzinha confusamente, ele a vê murchando e chorando, perdendo uma pétala como se fosse uma lágrima. Segundo Rees, essa cena é uma reflexão a Torradeira sobre o Cobertor, que assim como a flor, ele está "murchando" interiormente.

- Outra cena sombria é o pesadelo da Torradeira que vê um palhaço vestido de bombeiro com um garfo e uma mangueira nas mãos e que tenta matar a Torradeira.
A cena seria cortada, mas por razões desconhecidas, mantiveram a cena.
Mas a cena em si, é inútil para o enredo do filme, pois a Torradeira não explica aos outros aparelhos, que teve um pesadelo e nem menciona o palhaço sobre o trauma de água. 

Conclusão
De fato, A Torradeira Valente é um filme bem obscuro da Disney. Quem sabe algum dia a Disney consiga por o filme sob o título da casa do Mickey, para que talvez algum dia, o filme possa ser mais conhecido de fato.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Peter Pan (Disney, 1952)

Peter Pan é um longa-metragem de 1952 lançado oficialmente em fevereiro de 1953.
Peter Pan é um dos clássicos da literatura inglesa que Walt Disney mais queria adaptar, juntamente com Alice no País das Maravilhas.
 Peter Pan (antes, chamado de As Aventuras de Peter Pan, no lançamento original do Brasil) é o décimo quarto longa-metragem do catálogo de filmes Walt Disney Feature Animation Studios, atualmente chamado de Walt Disney Animation Studios, e popularmente chamado de Clássicos Disney.
Peter Pan também é o último filme da Disney a ser lançado através da RKO. A partir de 1954, os filmes da Disney passaram a lançados através da Buena Vista, que foi criada pelo próprio Walt Disney. O primeiro longa animado a ser lançado por meio dela é A Dama e o Vagabundo (1955).

Peter Pan é um dos filmes mais conhecidos da Disney, embora que o lançamento original do clássico não fosse bem alto como o de Cinderela, mas ainda assim, é um dos clássicos mais carismáticos da Disney, depois de A Pequena Sereia (1989) e Aladdin (1992).

História e Produção de Peter Pan

Peter Pan é um dos primeiros que Walt Disney sonhou em adaptar depois de Alice no País das Maravilhas.
A Disney esteve procurando pelos direitos de adaptação da peça de Peter Pan e Wendy a anos desde 1935, pois já tinham os direitos de Alice no País das Maravilhas em 1931, os direitos de Bambi em 1933; até descobrirem que os direitos estavam com o hospital inglês Great Ormond Street, de Londres e foram lá que pediram os direitos e o hospital entregou os direitos a Disney.
A produção de Peter Pan começou em 1940, com o sucesso de Pinóquio (1940) nos Estados Unidos, e estava para ser lançado depois de Bambi, mas o projeto foi engavetado devido a Segunda Guerra Mundial. Os conceitos de arte dos personagens foram entre 1940 e 1949. Muitos dos conceitos artísticos dos personagens do longa foram feitos por Fred Moore.
A produção voltou a ser produzida em 1946, junto com Alice no País das Maravilhas, devido ao sucesso do filme A Canção do Sul.
A gravação das vozes foram entre 1950 e 1952. 
Walt Disney, é claro, contou com a ajuda da desenhista Mary Blair, que trabalhara pela primeira vez nos conceitos de Bambi, nos segmentos de Tempo de Melodia e o segmento do Cavaleiro sem Cabeça em As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo, em Cinderela e Alice no País das Maravilhas, para fazer os conceitos de arte de Peter Pan.
Assim como fez em Alice no País das Maravilhas, Walt Disney lançou um documentário sobre as novidades do futuro clássico antes do lançamento.
O clássico então foi lançado em fevereiro de 1953, apesar do filme ser concluído em 1952.
O resultado de Peter Pan, ao contrário de Alice no País das Maravilhas, teve um público bem maior do que o clássico anterior, mas assim como este, foi duramente criticado, principalmente as cenas dos índios, em que foi acusado de racismo e estereótipos aos índios locais. Walt Disney assim como Alice no País das Maravilhas, ele disse esse seguinte comentário sobre o personagem: "Peter Pan era um menino sem sentimentos".
Quando o filme foi lançado o estúdio dá um agradecimento ao Hospital de Great Ormond Street nos créditos iniciais do longa. 

Sinopse
Era noite em Londres e Peter Pan veio visitar uma menina londrina chamada Wendy Darling que contava histórias sobre ele para seus irmãos mais novos João e Miguel, mas que teve sua sombra solta por Naná, a "cadela-babá" de Wendy e que vem a procura dela e sem querer acaba acordando a menina.
Wendy fica muito contente por Peter Pan vir buscar a sua sombra, mas também acaba ficando apaixonada por ele o que faz irritar um pouco Sininho (chamada de Tilintim, na dublagem), que é apaixonada platonicamente pelo menino.
O menino que nunca cresce então leva Wendy a Terra do Nunca (chamada de "Ilha Encantada" na dublagem) para ser a "mãe" dos meninos perdidos juntamente com seus irmãos, mas Capitão Gancho, um capitão pirata quer se vingar de Peter Pan por ter sua mão cortada por ele e que vive atormentado por Tic-Toc, um crocodilo-marinho que pretende comê-lo, conhecido por comer não apenas a mão de Gancho assim como um relógio que está sempre tocando na sua barriga.
Mas as coisas ficam mais complicadas é que Sininho fica com muito ciúmes de Wendy e que pretende se livrar dela. 

Diferenças entre a peça e o filme

  - O personagem de Peter Pan no filme é muito diferente do que foi retratado na peça. Peter Pan na peça e no livro é muito mais infantil do que o filme da Disney. A Disney retratou Peter Pan um pouco mais maturo e heroico do que o personagem original, que é imaturo e que agia, pensava e até chorava como uma criança, além de ser muito folgado a ponto de esquecer as crianças voando.

- O personagem do Capitão Gancho no romance é depressivo, insensível, elegante e sério, e sádico, quanto ao filme, ele é mais cômico e mais antagonístico e menos sádico do que o personagem original. E além disso, no filme não é explicado o porquê dele querer matar Peter Pan, que segundo o livro era que ele queria tomar posse da Terra do Nunca.
Mas tanto no livro quanto no filme, o capitão desenvolveu um trauma do crocodilo.

- O Capitão Gancho tem inveja de Barrica, por este saber lidar mais com crianças do que ele, o que faz o capitão se ressentir com seu único amigo.
Essa inveja que Gancho tem por Barrica não é mostrado no filme.

- No romance, o nome todo de Sininho é Sininho de Latoeiro (Pots-and-Pans, em inglês), pois ela consertava panelas e caçarolas. Essa característica não está presente no filme, mas foi utilizada muito mais tarde em Tinkerbell (2008). 

- Uma das características marcantes do Capitão Gancho eram seus olhos que eram azuis como miosótis (flor conhecida pela cor de suas pétalas que é um tom azulado, também é conhecida como orelha-de-rato e não-me-esqueças). No filme os olhos de Gancho estão verdes.

- A mão do Capitão Gancho que foi comida pelo crocodilo e substituída pelo seu icônico gancho, de acordo com as obras originais, foi a esquerda. Mas no filme, como um evite de limitações nas animações do capitão, foi a mão direita que foi cortada.

- Na peça, Wendy beija Peter Pan e Sininho puxa o cabelo da menina e a proíbe de beijá-lo (que no livro fala que a proíbe dar um dedal (já que Peter não sabia o que era beijar)) de novo. Na versão da Disney, Sininho chega a tempo e puxa o cabelo da menina e não deixa a menina beijar Peter Pan. Mas tanto no livro quanto no filme a fadinha puxa o cabelo de Wendy, com muito ciúmes.

- No livro, eles chegam a Terra do Nunca a noite. No filme, eles chegam a ilha de manhã.

- Peter Pan não acorda acidentalmente os irmãos de Wendy. A própria Wendy acorda os irmãos, chamando-os para ir a Terra do Nunca. 

 - Capitão Gancho não dá nenhum presente explosivo a Peter Pan. Gancho tentou matar o menino dando um bolo envenenado, mas Sininho chega a tempo e o come para salvá-lo. 

- Barrica não é o imediato do Capitão Gancho como retratado no filme, e sim o bosun do navio. O imediato do Capitão Gancho é Starkey. Starkey também aparece no filme (chamado até de Mr. Stark, na dublagem original), mas com um papel muito reduzido e não aparece da maneira que o livro mostra.

- Os pais de Wendy, João e Miguel chegaram a ver as crianças voando junto com Peter. Isso não foi mostrado no filme.

- Cubby, um dos meninos perdidos (que no longa, é o menino gordinho vestido de urso) no livro se chama Curly, por razões desconhecidas, renomearam-o de Cubby.

- O Capitão Gancho na peça original foi engolido pelo Crocodilo, diferente do ocorrido na animação.

- No livro, os meninos perdidos vão com Wendy e seus irmãos e passam a morar com eles. Algo que não acontece no filme.

Elenco
Elenco Original

Bobby Driscoll, o ator mirim mais querido da Disney, foi quem emprestou a sua voz ao personagem-título. Bobby fez seu primeiro trabalho na Disney no clássico obscuro A Canção do Sul (1946). Em seguida participou em Tempo de Melodia e também fez o papel do protagonista no filme Tão Perto do Coração, ambos lançados em 1948.
É o último trabalho de Bobby no estúdio da Disney.
Bobby Driscoll morreu em 1968.

Kathryn como Wendy fazendo referência a costura da sombra de Peter Pan.
Fonte: Deja View
Kathryn Beaumont emprestou a sua voz a heroína Wendy. Assim como fez em Alice no País das Maravilhas, Kathryn fazia referência a animação, vestida de Wendy.
Ela interpretava Wendy, na mesma época de produção de Alice no País das Maravilhas, interpretando a personagem-título.
Kathryn atualmente está aposentada desde 2010.


Hans como Capitão Gancho fazendo referência ao capitão, durante os bastidores do longa
Hans Conried emprestou a voz tanto para o pai de Wendy quanto o temível Capitão Gancho.
Isso porque na maioria das adaptações da peça de Peter Pan, o ator que interpreta o Capitão Gancho é o mesmo que o pai de Wendy.
Hans havia participado antes na Disney, dublando o Espelho Mágico em One Hour in Wonderland, documentário especial sobre Alice no País das Maravilhas.
Ele mais tarde dublaria personagens de curta-metragens, como Thomas Jefferson em Ben e Eu, de 1953, mesmo ano de lançamento do longa nos cinemas; além de interpretar personagens de filmes em live-action.
Hans faleceu em 1982.

Paul Collins deu a voz ao irmão mais novo de Wendy, João. Collins foi considerado para dar a voz a Edgar em Aristogatas (1970), mas cancelaram a ideia.
Collins está aposentado desde 2011.

Tommy Luske havia dado  a voz para o irmão caçula de Wendy, Miguel.
Luske faleceu em 1990.

Bill Thompson emprestou sua voz ao Barrica (Mr. Smee, no original, na dublagem manteu-se o nome original), depois de ter dublado o Coelho Branco. Após Thompson dublar Smee, ele passou a dublar o guarda florestal Sucupira (J. Audubon Woodlore, no original) e alguns personagens em A Dama e o Vagabundo (1955). Thompson também dublou os outros piratas presentes no filme.

Heather Angel dublou a mãe de Wendy. Heather havia dublado a irmã de Alice em Alice no País das Maravilhas.

Candy Candido na voz do Chefe indígena.

June Foray fez a voz de uma índia que manda Wendy a pegar lenha. June havia efeitos sonoros de Lúcifer em Cinderela. Sua última personagem nos longa-metragens da Disney foi a avó de Mulan em Mulan (1998).

Dublagem Brasileira

Assim como Alice no País das Maravilhas, Peter Pan teve duas diferentes dublagens, uma de 1953, e outra dos anos 90.
As músicas da dublagem dos anos 90 eram legendadas, ao contrário da dublagem de 1953, que possuía as músicas dubladas.
A única dublagem do filme que está usada atualmente é a dublagem de 1953, do mesmo estúdio que dublara Alice no País das Maravilhas.

Peter Pan - Lauro Fábio
Wendy Darling - Therezinha
Capitão Gancho - Aloysio de Oliveira
Barrica - Orlando Drummond
João Darling - Desconhecido
Miguel Darling - Desconhecido
Slightly - Desconhecido
Cubby - Desconhecido
Nibs - Desconhecido
Gêmeos - Desconhecido
Mary Darling - Sônia Barreto
George Darling - Castro Gonzaga
Chefe Índio - Abelardo Santos
Índia - Desconhecido

Curiosidades
   - Durante o lançamento no Brasil, Peter Pan era intitulado originalmente de As Aventuras de Peter Pan, mas a partir do lançamento em VHS, o filme passou a usar o título original.
O primeiro título original permaneceu em uso na dublagem de Portugal.

- Naná originalmente iria juntos com as crianças para a Terra do Nunca. A ideia foi deletada por razões desconhecidas, provavelmente porque ia estar fora da história ou para simplificar ainda mais o enredo.

- A canção The Second Star to the Right usada nos créditos iniciais do filme surgiu como uma canção original de Alice no País das Maravilhas chamada Beyond the Laughing Sky (Além do Céu Alegre).
A canção foi deletada do filme em 1949 devido a limitações vocais que Kathryn Beaumont (que era também a dubladora de Alice) apresentou ao cantá-la, o que acabou sendo então substituída por In a World of My Own, e tendo sua letra alterada e colocada nos créditos de Peter Pan, já que o longa estava sendo produzido simultaneamente.

- Boatos comuns a respeito da animação de Sininho são as de que Marylin Monroe havia servido de referência para a animação da fadinha. O boato foi quebrado quando a própria Disney comprovou numa edição de DVD de Peter Pan que a atriz que fez os movimentos para a animação da fadinha foi Margaret Kerry (que até hoje está viva).


Margaret fazendo autógrafos numa feira de Exposição da Califórnia (Cal Expo) em 2006. 
- Sininho já recebeu três nomes no Brasil. Na dublagem utilizada em 1953, ela era chamada de Tilintim (pode ser grafado como Tilim-Tim ou Ti-Lim-Tim), na sequela de 2002, Peter Pan 2 - De Volta a Terra do Nunca, ela foi chamada de Sininho, e ignorado na série de filmes da franquia Disney Fadas (Disney's Fairies), sendo chamada com o nome original Tinker Bell (às vezes grafado como Tinkerbell). 
Mas apesar dos três nomes no Brasil, a personagem é mais conhecida pelo nome Sininho, tanto no Brasil quanto em Portugal (a ponto de o título do filme em Portugal ser chamado de Sininho). 
O nome Sininho, por sua vez, é um nome muito utilizado nas revistas em quadrinhos, nas traduções do livro original, dublagens de filmes como Hook – A Volta do Capitão Gancho (1991) de Steven Spielberg, e em revistas para colorir tanto da Disney como não da Disney.

- O Crocodilo Tic-Toc originalmente teria uma canção referente a ele chamada Never Smile at a Crocodile (Nunca dê um Sorriso a um Crocodilo, em tradução literal). Embora a canção tenha sido deletada da versão final do filme (que foi colocada apenas a canção instrumentada) pode ser ouvida na coletânea de canções de filmes da Disney Cante com Disney (Disney Sing-Along Songs, não confundir com o antigo título de Tempo de Melodia (1948)).

- Tanto nas dublagens brasileiras quanto na dublagem original, Wendy tem a mesma dubladora que Alice.

- Originalmente entre os piratas haveria um cozinheiro chinês. O personagem foi removido provavelmente por questões racistas.

- É o último filme produzido por todos os Nove Anciãos da Disney. Pois a partir de 1954, alguns dos nove anciões passaram a trabalhar nos parques da Disneylândia como Marc Davis.

- Os meninos perdidos não são identificados por nomes no filme original. Seus nomes são revelados apenas em Peter Pan 2: De Volta a Terra do Nunca.

- É o último longa-metragem com Mary Blair envolvida. A partir de 1953, Mary passou a se dedicar a fazer pinturas. Ela voltou a casa do Mickey quando Walt Disney a chamou para ajudar na atração É um Mundo Pequeno (It's a Small World), inaugurado originalmente em 1964, na Feira Mundial de 1964–65 e reinaugurado na Disneylândia em 1966. Ela também fez um pequeno auxílio também em A Bela Adormecida (1958).

- É o sétimo filme dirigido por Clyde Geronimi. Os filmes que Clyde dirigiu antes de Peter Pan foram Você Já Foi à Bahia (1944), Música, Maestro (1946), As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo (1949), Cinderela (1950) e Alice no País das Maravilhas. Os filmes que Clyde dirigiu depois foram A Dama e o Vagabundo (1955), A Bela Adormecida e 101 Dálmatas (1961).

- É o undécimo filme dirigido por Hamilton Luske. Os filmes que Luske dirigiu antes de Peter Pan foram Pinóquio, Fantasia (1940), O Dragão Relutante (1941), Alô Amigos (1942), Música, Maestro, Como é Bom se Divertir (1947), Tempo de Melodia (1948), Tão Perto do Coração (1948), Cinderela e Alice no País das Maravilhas. Os filmes que ele dirigiu após Peter Pan foram Ben e Eu (1953), A Dama e o Vagabundo, Donald no País da Matemágica (1959), 101 Dálmatas e a sequência de animação de Mary Poppins (1964).
A partir de 1954, Hamilton passou a dirigir episódios da série Walt Disney's Wonderful World of Color, sendo Mary Poppins o último que dirigiu.

- É o décimo e penúltimo filme dirigido por Wilfred Jackson. Os filmes que Jackson dirigiu antes de Peter Pan foram Branca de Neve e os Sete Anões, Pinóquio, Fantasia, Dumbo (1941), A Canção do Sul (1946), Tempo de Melodia, Cinderela e Alice das Maravilhas. O último dirigido por Wilfred Jackson foi A Dama e o Vagabundo.

Conclusão
Não há ninguém que nunca tenha assistido antes seja na infância ou não.
Peter Pan é sem sombra de dúvidas um dos mais populares clássicos da Disney e o filme, assim como o livro, ele será passado em gerações e gerações e nunca deixará de cativar o público infantil, assim como o restante dos filmes da Disney.

Um bom filme sempre se passará por gerações e nunca irá perder o seu público.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Hans Christian Andersen, o complicado projeto da Disney

Walt Disney era um grande fã dos contos de Hans Christian Andersen, assim como ele era um grande fã dos livros Alice, de Lewis Carroll.
Este post é dedicado somente a obra cancelada da Disney que é um filme biográfico de Hans Christian (que não tem um título definido) e que seria um filme live-action com cenas animadas tal qual A Canção do Sul (1946), o qual havia se originado com o formato do projeto cancelado.
Este projeto foi considerado nos últimos anos da década de 1930 até os primeiros anos da década de 1940, época bastante complicada para o estúdio da casa do Mickey, pelo fato dessa década ser época de Segunda Grande Guerra Mundial (1939–45).

História do projeto de Hans Christian Andersen

Pouco antes do lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões (1937), Walt Disney havia planejado um longa-metragem que fosse uma antologia de contos do escritor e poeta dinamarquês Hans Christian Andersen. O projeto foi sendo discutido pelo estúdio desde aquele ano. E já havia virado assunto em diversos jornais tanto americanos quanto britânicos.
Durante os assuntos, Walt Disney havia anunciado em 1939, três títulos diferentes para o filme The Life of Hans Christian Andersen, The Story of Hans Christian Andersen e The Tales of Hans Christian Andersen.
Mas apesar de terem feito imagens e conceitos artísticos, o projeto foi sofrendo atrasos sucessivos. Isso porque o estúdio estava tendo um sério problema em adaptar alguns dos contos, principalmente A Rainha da Neve, por causa da personagem da rainha gelada. 
Em março de 1940, um mês após o lançamento de Pinóquio (1940), Samuel Goldwyn fez uma parceria com o estúdio da Disney, tendo um interesse no projeto e que pudesse auxiliar na produção. Porém quando Goldwyn fez o script para o filme, não agradou a Walt Disney, fazendo então um adiamento para a parceria, voltando dois anos depois.
Alguns meses depois, em dezembro daquele ano, Larry Clemmons apresentou um novo roteiro para o projeto e o intitulou de The Story Teller (O Contador de História).
A parceria da Disney com a MGM volta em 1942 quando Goldwyn juntamente com alguns de seus funcionários foram contratados para escreverem os storyboards iniciais em abril daquele ano (na época, a Disney havia lançado Bambi (1942) nos cinemas britânicos).
Porém em 1943, a Disney começou a ter pouco recurso e pouco tempo para produzir o projeto e foi cancelado naquele mesmo quando o estúdio começou a produzir curtas de Segunda Guerra Mundial, deixando o projeto parar nas mãos de Goldwyn que lançou sua versão em live-action em 1952.
O conceito de filme live-action e animação foi usado mais tarde em A Canção do Sul que foi lançado em 1946, e que causou uma grande polêmica em seu lançamento.

E quanto aos esboços dos contos, os conceitos do projeto em storyboard e os roteiros planejados de dois dos contos foram aproveitados muito mais tarde pelo estúdio da Disney para A Pequena Sereia, que foi lançado quarenta anos após o cancelamento, e para o segmento do Soldadinho de Chumbo em Fantasia 2000, mais de cinquenta anos depois.


Como seria Hans Christian Andersen

Apesar da dificuldade de produzir os contos, a Disney já chegou a elaborar imagens e já tiveram os contos escolhidos pelo estúdio.
Os contos de Andersen que foram escolhidos para a adaptação foram A Pequena Sereia, A Rainha da Neve, O Rouxinol e o Imperador da China, A Nova Roupa do Imperador (ou do Rei), Ole Lokoje (João Pestana), O Pinheirinho de Natal e O Soldadinho de Chumbo (O Patinho Feio não entrou, por que o estúdio já havia feito a Sinfonia Ingênua em 1939).
O segmento do Pinheiro de Natal foi produzido por Bill Peet, as imagens do segmento do Soldadinho de Chumbo (que foi aproveitado em Fantasia 2000) foram ilustradas por Bianca Majolie, que foi responsável pelas ilustrações do segmento da Suíte Quebra-Nozes em Fantasia (1940), e o segmento da Pequena Sereia foi ilustrado pelo ilustrador dinamarquês Kay Nielsen que também trabalhou em Fantasia em alguns segmentos. 
Segue-se as imagens abaixo:








Curiosidade

As imagens elaboradas e os roteiros mais tarde influenciaram A Pequena Sereia (1989) e Fantasia 2000 (1999).


Conclusão

Este projeto é um dos mais belos projetos, mas que era de fato difícil trabalhar com ele em época de Segunda Guerra Mundial.
Mas ainda as imagens foram salvas e aproveitadas para os futuros longas da Disney naquela época.
Mas existem coisas que não tem mais como voltar atrás. 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Goliath II

Galera, o posto de hoje é sobre Goliath II, um curta-metragem experimental lançado em janeiro de 1960 juntamente com o filme live-action Toby Tyler.
O curta tinha intenção de ser um experimento em fazer um filme com a técnica de xerografia, que havia sido utilizado pela primeira vez em A Bela Adormecida (1958).
Após o seu lançamento, ele foi utilizado em 101 Dálmatas (1961), lançado oficialmente no ano seguinte.
O filme é um dos poucos curta-metragens da Disney lançado após o término das Sinfonias Ingênuas em 1939 desde o lançamento de Ferdinando, o Touro em 1938.
É também um dos últimos curtas-metragens feitos durante a vida de Walt Disney, sendo o último Puff e a Árvore de Mel (1966).
O curta foi dirigido por Wolfgang Reitherman, sendo o último filme de curta duração dirigido por ele, os curtas que Woolie dirigiu antes foram curtas do Pateta (apenas os curtas Goofy's Sucess Story (1955, na verdade é um episódio da série da Disneylândia) e Aquamania (1961) ), pois mais tarde dirigiria longa-metragens como 101 Dálmatas, A Espada era a Lei (1963) e Mogli, O Menino Lobo (1967) e os longas no decorrer dos anos 70.
Goliath II foi nomeado ao Academy Award de melhor curta-metragem, perdendo apenas para o curta Munro, de Gene Deitch.

Sinopse
A trama do curta conta que na jângal indiana, havia hum minúsculo filhote de elefante chamado Goliath II (se lê Goliath Segundo), filho de Goliath I, o maior dos elefantes e líder de uma manada de elefantes na selva e que tentava de tudo para conseguir fazer o seu pai se orgulhar dele, porém ele é pequeno demais para um lugar tão grande quanto a jângal a ponto de encontrar perigos imensos como tigres e crocodilos.
O elefantinho só consegue trazer o orgulho seu pai, quando ele salva a manada de um rato arrogante que assustava elefantes por maldade.

Elenco

O curta foi narrado por Sterling Holloway. Holloway Mais tarde dublaria Kaa em Mogli, O Menino Lobo.

O elefantinho Goliath II foi dublado por Kevin Corcoran.

Barbara Jo Allen, após dublar Fauna em A Bela Adormecida, emprestou a sua voz para a mãe de Goliath II.

Paul Frees na voz de Goliath I. Também deu a voz ao Rato.

Mel Blanc fez os efeitos sonoros do tigre Raja.

Verna Felton, após dar a voz a fada Flora, fez a voz de Eloise, uma elefanta que quase pisoteia Goliath II. Verna mais tarde dublou a também elefanta Godofreda em Mogli, o Menino Lobo, sendo o seu último papel.

Curiosidades
Panorama da cena inicial do curta
Como ele é curta um que experimenta o o uso da xerografia nos filmes da Disney, Goliath II repete diversas cenas de filmes anteriores como Bambi (1942), As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo (1949), Alice no País das Maravilhas (1951) e A Bela Adormecida. O curta reaproveita principalmente cenas de Dumbo (1941).
Comparação de cenas. Cena da pomba em Alice no País das Maravilhas (original) e cena de uma ave em Goliath II (cena xerografada)
O crocodilo Tic-Tac do filme Peter Pan (1952) aparece como um dos personagens do curta com um papel neutro. Além disso, suas cenas foram reaproveitadas do filme original.

Além do Crocodilo Tic-Tac, o Sr. Coruja (do filme Bambi) faz uma pequena aparição no curta. 

A cena dos elefantes se colidindo foram reusadas mais tarde em Mogli, O Menino Lobo.

Quando Goliath II foi lançado nos países de língua servo-croata no final dos anos 70, o curta fez tanto sucesso que o curta pode até ser chamado pelo nome servo-croata do curta Slonić Ćiro ou Slonić Ćira.

Conclusão

Bom, o curta de fato é um experimento para os próximos filmes dos anos 60.
O curta é bem divertido e vale a pena assistí-lo.
Pra quem nunca assistiu e deseja assistir assista aqui: