segunda-feira, 4 de julho de 2016

Aristogatas

O post de hoje é sobre Aristogatas, um clássico também bem lembrado na infância de todos.
Lançado na véspera de Natal de 1970, Aristogatas (The Aristocats, no original) é um filme da Walt Disney Animation Studios, sendo assim um clássico Disney e vigésimo filme do catálogo.
O clássico teve sua première em 11 de dezembro de 1970, mas foi lançado oficialmente na véspera de Natal de 1970. 
É o primeiro filme realizado após a morte de Walt Disney em dezembro de 1966, e o filme que começou a fazer a Disney se passar em uma era chamada Era Negra, que passou entre os anos 70 e os anos 80, terminando em 1989 com o sucesso de A Pequena Sereia.
É um dos poucos filmes da Disney na década de 1970 a fazer sucesso, algo que acontece com Bernardo e Bianca, lançado sete anos depois.
É o segundo longa-metragem que se passa na França, pois o primeiro foi Cinderela (1950). Mas Aristogatas foi o primeiro a se passar em Paris e foi o primeiro longa-metragem a representar a Cidade Luz na década de 1910 e até então não se sabe onde especificamente na França se passa a narrativa de Cinderela.
É o quarto longa dirigido por Wolfgang Reitherman que dirigiu a maioria dos filmes na Era Negra.
Aristogatas começou originalmente como um roteiro escrito por Tom McGowan e Tom Rowe para um episódio em live-action de duas partes para a série Walt Disney's Wonderful World of Color (eu tinha apresentado um episódio desta série, pra quem não conhece, no post de It's a Small World).
Cinco dos Nove Anciões trabalham no projeto de Aristogatas.
É também o último filme aprovado por Walt Disney, que faleceu em dezembro de 1966, ano em que iniciou a produção oficial do filme.

História e Produção de Aristogatas

Tudo começou em dezembro de 1961, dez meses após o sucesso de 101 Dálmatas (1961), quando Walt Disney sugeriu que Harry Tytle e Tom McGowan encontrassem algumas histórias baseadas em animais para adaptar para um episódio live-action de duas partes para a série Walt Disney's Wonderful World of Color.
No Ano Novo de 1962, McGowan encontrou várias histórias, incluindo um livro infantil sobre uma gata que tinha filhotes que se passa em Nova Iorque.
No entanto, Tytle sentiu que o longa precisava de um local essencialmente significativo, tal como aconteceu em 101 Dálmatas, que foi acrescentado no longa a narrativa se passar em Londres, e então sugeriu que a história de gatos poderia se passar em Paris.
Com essa ideia em mente, foi sendo produzido uma sequência em que giraria em torno de dois criados (um mordomo — que originaria Edgar, e uma camareira) que tentavam frustradamente roubar a herança de uma senhora excêntrica (a qual originaria a Madame Adelaide) que a dá para seus gatos de estimação, e seria focado principalmente em suas tentativas de consegui-la, além de uma subtrama focada na gata que lutava pela vida de seus filhotes escondendo-os em uma variedade de casas e locais nos arredores de Paris.
Os atores que haviam pensados em interpretar o mordomo e a madame respectivamente seriam Boris Karloff e Françoise Rosay.
Durante a gravação do episódio Escapade in Florence, McGowan trouxe o roteiro que foi escrito por Tom Rowe, um americano que morava em Paris. 
 Então em agosto de 1962, o roteiro foi enviado em Burbank, onde lá foi "rejeitado" por um executivo desconhecido nos estúdios da Disney.
No entanto, Tytle entregou pessoalmente o roteiro para Walt Disney, que estava em Connaught, Londres.
Walt Disney aprovou o projeto, mas recomendou que editasse ele, fazendo cortes adicionais que foram feitas em fevereiro de 1963, mas antes que começasse a gravação em Paris, Tytle escreveu uma carta para Walt que abordou seu descontentamento com a revisão do roteiro e que este primeiro mandou uma resposta a Rowe, dizendo que as mudanças aprovadas por Walt fossem mantidas. Porém até junho daquele ano, o projeto foi arquivado, onde Tytle, indignado, fez uma discussão com Walt Disney, que recomendou ao primeiro que Aristogatas poderia ser um longa-metragem animado.
Com isso, Walt arquivou temporariamente o projeto em favor de Mogli, o Menino Lobo (1967), que estava sendo produzido. Durante isso, Wolfgang Reitherman, o futuro diretor do longa, tomou conhecimento do projeto, e sugeriu que ele poderia ser produzido ser um projeto de acompanhamento para o filme do menino lobo.
Porém devido a atrasos de produção, Harry Tytle foi aconselhado a concentrar seus esforços em projetos em live-action. Fazendo isso, abandonou o projeto e foi substituído por Winston Hibler.     
Então em 1966, quando a produção de Mogli, o Menino Lobo estava quase completa, Walt chamou Ken Anderson para fazer o trabalho preliminar de Aristogatas.
O projeto então foi sendo produzido por Ken Anderson que com as orientações ocasionais de Wolfgang Reitherman, escreveu um novo roteiro para o longa, começando do zero, e simplificando as duas histórias e que no decorrer disso tudo, o roteiro do longa passou a se concentrar nos gatos.
Walt Disney vendo os esboços preliminares de Aristogatas, aprovou o projeto, marcando desse modo, o último filme aprovado pelo próprio Walt pouco antes de sua morte em dezembro de 1966.
Após o lançamento de Mogli, o Menino Lobo nos cinemas em 1967, o estúdio de animação começou a produzir Aristogatas, e após isso, Reitherman assumiu a produção do longa-metragem, tomando o lugar de Hibler. Depois de ter feito isso, Woolie substituiu o enredo dramático em que a Duquesa estava obsessiva em encontrar um lar para poder cuidar de seus filhotes, que havia sido aprovado por Walt Disney, por uma divertida aventura, assim como foi 101 Dálmatas (explicando assim a semelhança). E quanto a camareira que era chamada de Elvira, começou a perder espaço no novo roteiro do longa, sendo logo depois removida do filme, decidindo que apenas Edgar fosse o vilão da película. 

Após essas coisas, Aristogatas finalmente foi concluído, e teve sua première em 11 de dezembro de 1970, e até ser lançado oficialmente na véspera de Natal de 1970, fazendo um sucesso grande, ainda que seja um pouquinho aquém do sucesso de Mogli, o Menino Lobo.
No Brasil, Aristogatas foi lançado em fevereiro de 1971.
Apesar do sucesso de lançamento Aristogatas foi criticado por haver fortes semelhanças com 101 Dálmatas, além de ser comparado ao longa A Dama e o Vagabundo (1955), pelo fato de ser um romance entre uma rica e um pobre.
Apesar das críticas de semelhanças com estes filmes, não impediu que Aristogatas fosse um sucesso na Europa, principalmente na França, o local onde a trama do longa em que se passa.

Sinopse
       
A história se passa em Paris em 1910, quando Madame Adelaide Bonfamille (chamada simplesmente de Madame no longa), uma milionária (provavelmente uma famosa cantora de ópera), decide passar a herança de sua fortuna para a sua gata Duquesa e seus filhotes Marie, Berlioz e Toulouse.
Indignado com isso, Edgar, um mordomo inglês da milionária, decide se livrar dos futuros herdeiros, levando-os para longe de Paris a fim de conseguir ter a herança, mas devido aos cães atrapalhados Napoleão e Lafayette, a cesta de onde estavam os gatinhos cai numa ponte, conseguindo suceder o seu plano e volta para a mansão.
A partir de então, Duquesa e seus gatinhos, junto do gato de rua Thomas O'Malley terão de encontrar o caminho de volta para a mansão e confrontarem o mordomo.

Elenco
Elenco original

        Eva Gabor deu a sua voz para a gata Duquesa. É o primeiro filme da Disney que a irmã de Zsa Zsa Gabor participou. Mais tarde emprestaria sua voz a ratinha Bianca, em Bernardo e Bianca (1977) e na continuação Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus (The Rescuers Down Under, 1990). Robie Lester deu a voz a Duquesa nas canções.
Eva faleceu em 1995, de pneumonia e Robie faleceu em 2005.

Phil Harris emprestou a voz ao gato de rua carismático Thomas O'Malley. É o segundo filme da Disney que Harris participou, sendo o primeiro Mogli, o Menino Lobo (1967), dublando o urso Balu.
Mais tarde dublaria o também urso João Pequeno em Robin Hood (1973).

Liz English dublou a gatinha Marie. 

Dean Clark na voz de Berlioz

Gary Dublin na voz de Toulouse

Hermione Baddeley emprestou a sua voz a Madame Adelaide Bonfamille. Hermione havia participado na Disney em Mary Poppins (1964), interpretando a empregada Ellen.
Hermione faleceu em 1986. 

Roddy Maude-Roxby na voz de Edgar.

Charles Lane, que fazia participações nos programas de TV da Disney e em filmes em live-action do estúdio nos anos 60, emprestou a sua voz a Georges Hautecourt, um velho amigo e advogado da Madame.
Charles faleceu em 2007.

Sterling Holloway fez a voz do ratinho Roquefort. Sterling esteve no estúdio anteriormente dublando o Gato de Cheshire em Alice no País das Maravilhas (1951), o narrador de Goliath II (1960), Ursinho Pooh, nos curta-metragens Ursinho Puff e a Árvore de Mel (1966) e Ursinho Puff e o Dia Chuvoso (1968), além de Kaa, em Mogli, o Menino Lobo.

A égua Frufru teve sua voz emprestada por Nancy Kulp nos diálogos. Sua voz durante a reprise de Everybody Wants to Be a Cat no final foi feita por Ruth Buzzi.

Scatman Crothers deu a voz ao gato Pilantra. Mais tarde ele seria conhecido por dublar Hong Kong Fu, por interpretar o lixeiro Louie na série Chico and the Man, além de interpretar Dick Hallorann no filme O Iluminado (1980).  
Scatman faleceu em 1986.

Vito Scotti, que também fazia participações nos programas de TV da Disney e em filmes em live-action da Casa do Mickey, emprestou sua voz ao gato italiano Peppo (cujo nome não foi revelado no filme). 
Scotti faleceu em 1996.

Paul Winchell, conhecido na Disney por dar a voz ao Tigrão, emprestou sua voz ao gato "chinês" (na verdade é um gato siamês) Shun Gon (nome também não revelado).
Paul Winchell retornaria aos longas, emprestando a voz a Bruno em O Cão e a Raposa (1981).
Paul se aposentou em 1999 e faleceu em 2005.


O ex-DJ Lord Tim Hudson dublou o inglês Gato do Ritmo (nome não revelado, Hip Cat nos créditos). Ele havia dado a voz a um dos abutres em Mogli, o Menino Lobo.

Thurl Ravenscroft dublou o gato russo Billy Baixo (nome não revelado, Billy Boss nos créditos). Thurl sempre trabalhou no estúdio da Disney tanto em dublagens quanto em canções de fundo. O último personagem dublado por Thurl foi Kirby em A Torradeira Valente (1987) e nas continuações nos anos 90.
Thurl faleceu em 2005.

Monica Evans fez a voz da gansa inglesa Abigail (do chapéu azul). Depois de Aristogatas, Monica dublou a Donzela Marian em Robin Hood (1973).

Carole Shelley dublou a gansa Amelia (de chapéu rosa), irmã gêmea de Abigail. Carole depois dublou a galinha Lady Kluck em Robin Hood e uma das moiras, muito mais tarde em Hércules (1997). 

Pat Buttram emprestou sua voz ao sabujo Napoleão. Pat mais tarde dublou o Xerife de Nottingham em Robin Hood, o rato almiscarado preguiçoso Luke em Bernardo e Bianca, Chefe em O Cão e a Raposa, uma das balas em Uma Cilada para Roger Rabbit (1988) e um mestre de cerimônia do Parque Gambá em Pateta — O Filme (1995).

George Lindsey, por sua vez, deu a voz ao bassê Laffayette. George mais tarde dublou o coelho Deadeye em Bernardo e Bianca.
George Lindsey faleceu em 2012.

Bill Thompson fez a sua última participação na Disney, emprestando a voz ao tio Waldo, um ganso inglês bêbado que fugiu do cozinheiro e tio das gansas Amelia e Abigail.

Peter Renaday, que fez muitos trabalhos na Disney tanto em animações e em live-action, deu a voz a um leiteiro rabugento que leva desapercebidamente os gatos, e um cozinheiro que tentou assar Tio Waldo em um restaurante em Paris.

Mel Blanc improvisou os coaxados de uma rã que assusta Berlioz. 

Dublagem brasileira

No Brasil, Aristogatas sempre manteve a dublagem de 1971, ano em que foi lançado no país.

Duquesa - Ruth Schelske (falando e cantando) e Dóris Monteiro (somente na canção Everybody Wants To Be a Cat)
Thomas O'Malley - Ênio Santos
Marie - Desconhecida
Berlioz - Paulo Scarpallo
Toulouse - Antonieta Matos 
Edgar - Milton Luis
Madame Adelaide - Lourdes Mayer
Advogado Georges - Magalhães Graça
 Roquefort - Cleonir dos Santos
Frufru - Neyda Rodrigues
Pilantra - Monsueto Menezes
Gatos da Malandragem: MPB-4
Napoleão e Tio Waldo - Waldir Fiori
Laffayette - Orlando Drummond
Amélia - Selma Lopes
Abigail - Terezinha Moreira
Leiteiro - Desconhecido
Cozinheiro - Desconhecido
Abertura (canção The Aristocats) - Ivon Curi

Fonte: Casa da Dublagem.

Continuações
 Aristocats: The Animated Series

Em 2003, o Disney Channel estava produzindo uma série animada envolvendo os três gatinhos crescidos, focada na gatinha Marie que teria um interesse amoroso Delancey, uma versão adolescente de Thomas O'Malley, além de novos personagens que também seriam gatos de rua.
A série em si é tecnicamente uma recriação do longa de 1970.
Porém, ao começar a série, a Disney aconselhou ao canal que em vez de produzir uma série para continuar o filme original, poderia fazer um longa-metragem que continuasse o filme e que serviria de introdução para a série (assim como Aladdin (1992)). 

Aristogatas 2
Com essa ideia em mente, a Disney começou a produzir Aristogatas 2 para que continuasse o longa e dar o ponto de partida para a série.
O filme teria os personagens originais da série, além de aparecer Duquesa e O'Malley como personagens secundários e teria como protagonista Marie.
A sequela até tinha prazo para ser lançado em 2007. Porém em 2006, quando a Disney comprou a Pixar, John Lasseter exigiu que cancelasse todos os projetos não-relacionados a linha de produtos do estúdio, o que levou a cancelar todos os planos de continuação para Aristogatas e incluindo a série planejada desde 2003, além de continuações para os outros longas da Disney como Pinóquio (1940) e O Galinho Chicken Little (2005).

Curiosidades
- Aristogatas foi indicado ao Oscar de melhores cenários. Foram usados mais de 900 planos de fundo pintados para fazer os cenários do longa.

- A partir da década de 2000, a gatinha Marie foi sendo sucesso pelos fãs da Disney através do mercado de produtos do estúdio como fichários, mochilas, borrachas, etc.
Foi por conta do sucesso da gatinha, que levou o estúdio a produzir Aristogatas 2.

- É o único longa da Disney com participação de Maurice Chevalier, que se despediu do cargo cantando a canção de abertura do longa antes de sua morte em 1972.
Apesar disso, uma caricatura de Chevalier pode ser vista no curta-metragem de Mickey , Mickey's Gala Premiere, de 1933.

- Assim como Mogli, o Menino Lobo, a aparência e a personalidade foi baseada nos atores que faziam suas vozes.

- Para fazer a cena de Thomas O'Malley se afogando para salvar Marie, Phil Harris fez grunhidos e tosses do personagem enfiando parte de seu rosto em uma bacia de água enquanto assistia o filme na tela. Ele fez a cena em apenas um mergulho.

- Louis Armstrong estava envolvido no projeto para dublar o gato Pilantra, mas por razões desconhecidas, Armstrong abandonou o projeto, mas a personalidade e os movimentos do tocador de trompete permaneceram no personagem.
Louis Armstrong, mais tarde serviria de inspiração ao crocodilo Louie em A Princesa e o Sapo (2009). 
Scatman Chroters, o substituto de Armstrong, foi orientado para "fingir que era Schatmo".

O nome completo de Thomas O’Malley (só aparece na versão original do longa em inglês) é Abraham Delacey Giuseppe Cassey Thomas O’Malley.

- Segundo as folhas de conceito artístico de Ken Anderson, o nome da gatinha Marie é uma homenagem a rainha e arquiduquesa austríaca Maria Antonieta de Habsburgo-Lorena (última rainha da monarquia francesa), a qual era conhecida pelas suas atitudes polêmicas.

- O nome do gatinho Toulouse é uma homenagem ao pintor pós-impressionista e litógrafo francês Henri de Toulouse-Lautrec.

- Já o nome do gatinho Berlioz, é uma óbvia homenagem ao músico francês Hector Berlioz, conhecido pelas suas composições românticas, e principalmente pela sua obra Sinfonia Fantástica em Cinco Partes.

- O nome do cão Napoleão é uma óbvia referência ao Napoleão Bonaparte, e já o de Lafayette é uma homenagem ao aristocrata militarista francês e general da Revolução Americana Gilbert du Motier, conhecido como Marquês de La Fayette, onde nos Estados Unidos era mais conhecido como Lafayette. 

- Para fazer a animação das gansas Amelia e Abigail, Frank Thomas e Ollie Johnston filmaram gansos de verdade na fazenda de um amigo.

- Em algumas versões dos quadrinhos da Disney, Thomas O'Malley aparece nomeado de Matinhos, assim como Marie aparece nomeada de Fifi.

- Napoleão e Lafayette teriam sua cena apenas na primeira perseguição, mas eles fizeram tanto sucesso que os produtores tiveram de mudar o roteiro do filme para que os cães pudessem aparecer de novo.

- Por ser um vilão bastante britânico, os produtores deram a Edgar uma jaqueta preta e uma calça cinza-azulada feitas tudo sob medida, para dar uma aparência mais "gentil" a ele. 

- Apesar de oficialmente ser chamado de Edgar no longa, nos créditos do longa estava creditado como Butler (Mordomo, em inglês), assim como Georges foi creditado como Lawyer (Advogado).

- Paul Collins que havia dado a voz ao irmão de Wendy, João em Peter Pan (1952), foi considerado para dar a voz a Edgar, mas a ideia foi logo cancelada.

- A única personagem que foi deletada foi Elvira, uma camareira que assim como Edgar, queria a herança da Madame Adelaide e que ajudava o mordomo, além de querer se casar com ele.

Uma das atrizes que foram consideradas para dublar a camareira foi Elsa Lanchester, que havia participado antes em Mary Poppins, como Katie Nanna.
Chegou até ser feita uma canção How Much You Mean to Me (também conhecida como Court Me Slowly), a qual foi composta pelos irmãos Sherman.
Foi deletada, quando o longa mudou de enredo passando a se concentrar mais em Duquesa e nos gatinhos, perdendo desse modo o sentido de estar no longa, além de decidirem que somente Edgar fosse o vilão do longa. 

-  Os irmãos Sherman, cujo pai escreveu o grande sucesso de Maurice Chevalier Living in the Sunlight, Loving in the Moonlight, tiraram Chevalier de sua aposentadoria para cantar a canção-título do longa.

Conclusão
Aristogatas é um longa que vale muito a pena assisti-lo.
Cenários bonitos e atraentes, este clássico marcou a infância certamente de muitos aqui no Brasil.
Este clássico, apesar de ser feito em uma época difícil para o estúdio, após a morte do Walt, não deixa de ser um bom filme.

Um comentário:

  1. Gostei das informações sobre este filme, e aprecio principalmente os desenhos quando os heróis são animais. Fico imaginando meus Pets nestas vivendo estas aventuras.

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