quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Alice no País das Maravilhas (Disney, 1951)

O post será sobre um filme de um dos meus livros favoritos: Alice no País das Maravilhas!

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, no original; popular e atualmente é chamado de Walt Disney's Alice in Wonderland) é um clássico que foi lançado originalmente em julho de 1951, e era um filme que Walt Disney mais queria realizar desde o início da Disney, e lançado um ano após Cinderela, de 1950.
É o décimo-terceiro longa metragem do catálogo de filmes da Walt Disney Feature Animation (conhecido popularmente como Clássicos Disney). 

O longa foi baseado não apenas no livro de mesmo nome (Alice's Adventures in Wonderland) de 1865, como também foi baseado na continuação do livro Através do Espelho e o que Alice encontro por Lá (Through the Looking-Glass and What Alice Found There), de 1871, ambos de Lewis Carroll.
O longa também foi inspirado na série live-action e animação Alice's Comedies (Comédias de Alice) dos meados da década de 1920, antes do Mickey Mouse e do Coelho Oswaldo (Oswaldo, antes de ser "roubado" pela Universal, apareceu no curta Trolley Troubles, de 1927, antes do Mickey).

História e Produção de Alice no País das Maravilhas
    
 Alice no País das Maravilhas é um livro favorito de Walt Disney, como todos sabem. Walt gostava tanto dos livros de Lewis Carroll, que Alice no País das Maravilhas seria o primeiro clássico.
A ideia inicial de Alice no País das Maravilhas foi em 1932, quando a Disney comprou os direitos de ilustração de John Tenniel, e que seria um filme que mistura cenas reais com cenas animadas e que a atriz Mary Pickford faria o papel de Alice, mas a ideia foi cancelada porque a Paramount já havia um filme live-action da Alice em 1933 e o estúdio decidiu se concentrar em Branca de Neve e os Sete Anões (1937).
  A produção voltou em 1939, devido ao sucesso de Branca de Neve e os Sete Anões. Porém a produção foi engavetada novamente, por causa da Segunda Guerra Mundial, e na época, a Disney só tinha recursos para fazer curta-metragens.
Então em 1946, com o sucesso do filme A Canção do Sul (1946), o longa voltou a ser produzido.

Ainda com a ideia do longa ser live-action e animação, Walt Disney queria que o longa tivesse o mesmo efeito utilizado em Você Já à Bahia e A Canção do Sul. A essa altura, a Disney havia contratado a menina Luana Patten, que havia interpretado a menina Ginny no filme de 1946 e participado no longa Como é Bom se Divertir (1947), para interpretar Alice. No entanto, aproximadamente no final da década de 1940, Walt Disney decidiu que o longa seria totalmente animado, retirando toda a ideia de filme live-action e animação.
Luana Patten foi substituída por Kathryn Beaumont, uma atriz-mirim inglesa, para que desse a voz para a heroína que foi convidada pelo próprio Walt Disney que sentia que a personagem-título precisava trazer identidade ao público inglês.  
Luana com Edgar Bergen e seu personagem Charlie McCarthy em uma cena de Como é Bom se Divertir (1947)
Walt Disney queria voltar aos longas com Alice no País das Maravilhas, mas Roy Disney achou que não seria uma boa ideia e que sugeriu retornar com Cinderela (1950), pois era o conto muito falado na época e foi lançado no ano de 1950, e fez muito sucesso na época, mas Walt Disney não desistiu de produzir Alice no País das Maravilhas e foi lançado no ano seguinte.
Porém para o desapontamento de Walt, o longa não teve o efeito que ele tanto queria, e ele e os produtores sentiram que o filme não atendeu as expectativas.
O filme foi fria e rigidamente criticado, principalmente por críticos ingleses. Os ingleses acusavam Walt de ter americanizado as obras inglesas. Outra crítica também é devido as liberdades tomadas em adaptar os livros de Lewis Carroll. 
Apesar de ser duramente criticado, o longa teve um público relativamente bem, mas foi considerado um fracasso para os críticos.
      As bilheterias foram medianas, mas foram bastante para afirmar que o filme foi um sucesso nos anos 50. A decepção foi a reação que Walt teve com o filme que ele mesmo produziu: disse que o filme "não tinha coração". 
Walt Disney deixou Alice no País das Maravilhas passar na televisão, contra a sua própria vontade.
O longa foi guardado no cofre durante 20 anos, até ser relançado nos anos 70 e ter todo o sucesso que o longa merecia e que Walt queria.

Sinopse
        Alice, cansada de ficar ouvindo a lição de casa com sua irmã (não é a mãe dela), começa a querer a ter um mundo próprio.
Com isso, ela acaba seguindo um curioso coelho branco antropomórfico falante com um grande relógio e acaba levando-a ao País das Maravilhas, um mundo paralelo mágico em que possui um Dodô, dois gêmeos idênticos chamados Chico Bam e Chico Bum (ou Tweedledee e Tweedledum), um jardim com flores "vivas" (na verdade, antropomórficas), uma Lagarta azul que fuma narguilé (cachimbo oriental com base de água), um Chapeleiro e uma Lebre loucos, e uma Rainha feroz e autoritária.

Elenco
Elenco Original
Kathryn Beaumont no papel de Alice. Kathryn também fez referências as animações da menina. Ela fez participação no filme One Hour in Wonderland, vestida como a personagem título.
        Kathryn Beaumont foi quem emprestou sua voz a doce e curiosa Alice. A atriz tem um sotaque britânico perfeito para a inglesinha. Kathryn foi acusada de não ter dado personalidade a menina, mas isso não impediu de ela ter dublado mais tarde a jovem heroína Wendy, do longa Peter Pan (1952).
    Kathryn também fez propagandas da Disney, no papel de Alice, ao lado de Bobby Driscoll, que dois anos depois estariam interpretando Wendy e Peter Pan, respectivamente, no filme Peter Pan.


           O comediante Ed Wynn deu a sua voz ao Chapeleiro Louco. Ed, mais tarde faria o papel do tio de Mary Poppins, no filme live-action e animação Mary Poppins (1964).
Ed Wynn faleceu em 1966.


     Verna Felton foi quem dublou a temível Rainha de Copas. Verna já estivera na Disney antes de dublar a Rainha de Copas. Seus papéis anteriores foram a Elefanta Matriarca e a Sra. Jumbo (não foi creditada esta última), do filme Dumbo (1941); e a Fada Madrinha, de Cinderela. Verna mais tarde dublaria a tia Sarah (de A Dama e o Vagabundo (Lady and the Tramp, 1955)), e a fada Flora, de A Bela Adormecida (1958), a elefanta Eloise do curta Golias II (Goliath II, 1960) e a elefanta Winifred (Godofreda, no Brasil) do longa Mogli, o Menino Lobo (The Jungle Book, 1967), sendo esta seu último papel.
Verna Felton faleceu em 1966, um dia antes de Walt Disney.


Bill Thompson emprestou a sua voz ao Coelho Branco e ao Dodô, que contracenam. Bill dublou o guarda florestal J. Audubon Woodlore (Sucupira, no Brasil). Depois de dublar o Coelho Branco e o Dodô, Bill deu a voz ao Smee (Barrica, no Brasil) do longa Peter Pan; os cães Joca e Caco, do longa A Dama e o Vagabundo, o rei Humberto, de A Bela Adormecida e o ganso bêbado Tio Waldo, do longa Aristogatas (1970), sendo este seu último papel. Bill faleceu em 1971.


Fonte: Michael Sporn Animation
O comediante Jerry Colonna deu a sua voz a Lebre de Março. Colonna já esteve na Disney antes de dublar a Lebre. Narrou o curta Casey at the Bat, do filme Música, Maestro! (Make Mine Music, 1946) e o curta O Bravo Engenheiro (The Brave Engineer, 1950). Depois faria o papel de um engenheiro num brinquedo da Disney World, no ano de 1955. 
Colonna faleceu em 1986.


Da esquerda para direita, Kathryn Beaumont e Sterling Holloway
Sterling Holloway emprestou a sua voz ao misterioso Gato de Cheshire. Seus papéis anteriores foram a Cegonha em Dumbo, a voz de Flor adulto, no filme Bambi (1942), narrador de curtas como Pedro e o Lobo, do filme Música, Maestro!
      Sterling depois de dublar o Gato Risonho, narraria o curta Golias II e dublaria o Ursinho Puff nos curtas Puff e a Árvore de Mel (Winnie the Pooh and the Honey Tree, 1966), Puff e o Dia Chuvoso (Winnie the Pooh and the Blustery Day, 1968) e Puff e o Tigre Saltador (Winnie the Pooh and Tigger Too, 1974) e no longa Puff, o Ursinho Guloso (The Many Adventures of Winnie the Pooh, 1977); Kaa, do longa Mogli, o Menino Lobo e também o rato Roquefort, de Aristogatas. Holloway faleceu em 1992.    

       Heather Angel deu a sua voz a Irmã de Alice. Heather, mais tarde dublaria a mãe de Wendy, Sra. Mary Darling, de Peter Pan.  

    Queenie Leonard dublou a Pomba que acusa Alice de ser uma serpente, e que queria comer os seus ovos e também a Orquídea esnobe (esta não foi creditada). Queenie mais tarde dublaria uma das vacas em 101 Dálmatas (1961) e interpretaria uma moça anônima no banco do Sr. Banks em Mary Poppins (1964) (também não foi creditada). 

Queenie Leonard faleceu em 2002.

Doris Lloyd dublou a Rosa Vermelha. Doris também fez uma participação especial como uma banqueira em Mary Poppins.

O quarteto de cantores The Mellomen dublou as Cartas Jardineiras. Os cantores depois de Alice no País das Maravilhas, cantariam no curta metragem do Pato Donald Trick or Treat (Doce ou Truque, no Brasil, 1952) e em longas posteriores como Peter Pan e Mogli, o Menino Lobo, e dublar os cães do canil em A Dama e o Vagabundo.

Lucille Bliss, que não foi creditada, providenciou as vozes dos Girassóis e das Violetas. Lucille dublou Anastásia em Cinderela, e canta a canção do comerical Caninosso em 101 Dálmatas.

Norma Zimmer, que também não foi creditada, dublou a Rosa Branca durante a canção The Golden Afternoon.

Larry Grey na voz do Lagarto Bill. Larry Grey faleceu em 1951 após Alice no País das Maravilhas.

James McDonald foi quem dublou o Dormidongo. McDonald dublava o Mickey durante os anos 50 até 1977, após Walt Disney em Como é Bom se Divertir (1947). McDonald dublou também os ratinhos Zezé e Tatá e os latidos de Bruno em Cinderela (1950).
Jimmy McDonald faleceu em 1991. 

Richard Haydn dublou a Lagarta Azul. Faleceu em 1985.

J. Pat O'Malley dublou os gêmeos Chico Bam e Chico Bum, a Morsa e o Carpinteiro e a Mãe Ostra que recusou sair da concha.

Pat O'Malley também faleceu em 1985.

Dublagem Brasileira
               
           No Brasil, Alice no País das Maravilhas teve duas dublagens: uma de 1951, e outra feita em 1991, sob encomenda do SBT.
       A segunda dublagem tem sido inutilizada atualmente, provavelmente porque as músicas não são dubladas como a primeira dublagem tem as músicas dubladas. Esta segunda dublagem era utilizada apenas no SBT, mas até mesmo o canal passou o longa com a dublagem de 1951.
O VHS, o DVD e o BD utilizam a dublagem de 1951, e não a segunda dublagem.

Dublagem Brasileira de 1951

  Alice - Therezinha, a atriz inexperiente, em algumas cenas ela desafinava na voz da menina, principalmente quando canta a música All the Golden Afternoon. Therezinha depois dublou a heroína Wendy, de Peter Pan.

Coelho Branco - Desconhecido

Chapeleiro Louco - Otávio França

Rainha de Copas - Sara Nobre

Gato de Cheshire/ Mestre Gato - José Vasconcellos

Lebre de Março/ Lebre Maluca - Orlando Drummond

Chico Bam - O ator e comediante Apolo Correia dublou Tweedle Dee na dublagem original.

Chico Bum - Túlio Berti

Lagarta Azul - Wellington Botelho

Dodô e Bill - Almirante deu a voz aos dois personagens na dublagem de 1951.

A Morsa - Hamilton Ferreira

O Carpinteiro - Desconhecido

Irmã de Alice - Sônia Barreto


Diferenças do filme para os livros

 - A porta não é um personagem no livro. Alice não cai dentro de nenhuma garrafa e passa por baixo da porta a nado.

- O objetivo de Alice durante o livro todo era ir ao Jardim das Maravilhas (jardim da Rainha de Copas) e não saber para onde o Coelho Branco vai.

- A Lagarta pede para Alice recitar Estás Velho Pai William? e não o poema errado da Abelhinha Diligente (ou Trabalhadora) (ela recita o poema errado durante o segundo capítulo, trocando-o pelo Crocodilo, pois o poema é na verdade uma paródia do poema dito acima). Curiosamente, o poema pedido pela Lagarta é cantado por Chico Bam e Chico Bum (ou Tweedledee e Tweedledum). 

- Não se sabe que livro a irmã de Alice estava lendo no livro original, mas no livro ela não conta história da Inglaterra que é contado pelo Rato (que foi deletado do filme).

- O número das cartas jardineiras no livro eram Dois, Cinco e Sete, porém curiosamente no filme da Disney os números foram alterados para Ás, Dois e Três.

- Cada naipe representa um ofício real. O naipe de Copas representa os Infantes e as Infantas reais; o naipe de Espadas representa os jardineiros; o naipe de Paus representa os soldados reais e o naipe de Ouros (Diamantes) representa os cortesões reais.
Curiosamente, a Disney retirou a representação dos naipes e todos, sem exceção, viraram soldados. 

  - Alice salva as cartas jardineiras das cartas soldados da Rainha de Copas, mas curiosamente, isso não acontece no filme.

- Durante o jogo de croquet, não era só Alice e a Rainha de Copas que jogavam croquet, como também o Rei e muitos convidados como outros reis e rainhas e senhores e senhoras.

     - O Grifo diz a Alice que a tirania da Rainha de Copas é tudo fantasia dela e não executa ninguém realmente. Como o Grifo foi deletado do filme, a Rainha de Copas foi retratada muito mais tirana do que Lewis Carroll queria mostrar.

 - Ao contrário de que muitos dizem, o Valete de Copas aparece no longa, mas curiosamente o Valete não possui papel importante nenhum, pois Alice o substitui no filme. E como o julgamento é sobre o destino da cabeça de Alice, o assunto original que era sobre o roubo das tortas foi deletado do filme.
      
      - Em Através do Espelho, quem lidera as outras flores não é a Rosa e sim o Lírio-Tigre, que por alguma razão as flores trocaram de papel. A Rosa assume o papel do Lírio-Tigre, uma Orquídea substitui o papel da Rosa (que não é esnobe como a Orquídea no filme) e um buquê de Amores-Perfeitos é quem assumem o papel das Margaridas.
      O Lírio-Tigre aparece no filme, mas não da maneira que aparece no livro original, como mostra na foto acima.


Curiosidades

     - As falas da Lebre de Março e da Rainha de Copas no julgamento são as mesmas falas de Alice e do Rei de Copas no livro. Alice também fala "desimportante", que era a fala original do Coelho Branco.

- Tanto Alice quanto Wendy (de Peter Pan) foram dubladas por Therezinha, assim como Kathryn Beaumont dublou as duas.

         - A parte mais difícil de Walt Disney adaptar Alice no País das Maravilhas era a grande quantidade de personagens que os dois livros possuem. Walt tentou de tudo para colocar uma história simples e com poucos personagens. E por isso acabou unificando personagens, como por exemplo, a Rainha de Copas que foi baseada na personagem homônima, na Rainha Vermelha e na Duquesa; e o Arganaz que foi também baseado no personagem original e (estereotipadamente) no Rato.

- Apesar do Grifo e da Tartaruga Falsa não estarem presentes no filme, por terem sido deletados, eles aparecem normalmente numa propaganda de gelatina chamada Jell-O (que até hoje existe) estrelada por Alice e por eles, lançada no ano de 1957. A propaganda pode ser vista aqui.


- Mais de 40 músicas foram planejadas para Alice no País das Maravilhas. Entre elas a música Beyond the Laughing Sky que foi substituída pela canção In a World of my Own e sua melodia foi transformada in The Second Star to the Right, canção usada nos créditos iniciais de Peter Pan.

- Originalmente a atriz-mirim Luana Patten faria o papel de Alice, quando o filme era live-action e animação, mas quando o estúdio decidiu que o longa seria completamente animado, foi descartada a ideia, e Walt convidou Kathryn Beaumont para dar identidade ao público inglês.

   - A música The Golden Afternoon foi baseada evidentemente no poema de mesmo nome no início do livro Alice no País das Maravilhas (Juntos naquela Tarde Dourada).

- O Jaguadarte iria aparecer no filme. O design dele até foi elaborado, mas por motivos de que o filme seria sombrio demais, o personagem foi retirado. A cena em que ele iria aparecer seria obviamente a cena da Tulgey Wood (Tulgey é uma referência aos tolvos, criaturas do poema de Jaguadarte), e além disso, a floresta se chamaria Jabberwocky Wood (Floresta do Jaguadarte). A música que se referiria ao personagem se chamaria Beware the Jabberwocky, que foi baseado no poema de Através do Espelho.
Seria dublado supostamente por Stan Freberg.
Jaguadarte como seria na versão de Alice no País das Maravilhas
Jaguadarte perseguindo Alice em uma cena não utilizada para o filme.

Apesar do Jaguadarte ter sido deletado do filme original, ele pode ser visto em um livro infantil da Disney, lançado depois do filme. Porém com design diferente do filme original e aparece sendo indicado pelo Gato de Cheshire.
Apesar disso, a canção Twas Brillig cantada pelo Gato Risonho é uma óbvia referência ao Jaguadarte.

- O visual da maioria dos personagens, com exceção do Rei e da Rainha de Copas e do Gato Risonho, foi baseado nas gravuras de John Tenniel, e os cenários foram feitos por um pintor surrealista que dá um visual psicodélico no filme. E a responsável pela maioria dos cenários do filme foi Mary Blair.

- Vários personagens de Alice no País das Maravilhas fazem aparições em outros longas, jogos, séries como por exemplo, o Lagarto Bill faz uma curiosa aparição em O Ratinho Detetive (1986) como um dos capangas de Ratigan (Ratagão, no Brasil) e também faz um cameo em Uma Cilada Para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit, 1988), além das criaturas de Tulgey Wood (apenas os patos-buzina) e a Maçaneta Falante; o Chapeleiro e a Lebre de Março aparecem na série Bonkers (1993–94); a Rainha de Copas e seu exército de cartas fazem uma pequena aparição como bonecos inutilizados em Epic Mickey (foto abaixo).

  -  Alice faz um papel importante como uma das Princesses of Hearts (Princesas de Coração), junto com princesas como Branca de Neve, Bela e Jasmine e a coadjuvante Kairi em Kingdom Hearts

- No entanto, Alice já fez participações especiais nas Princesas Disney, como também estivera em produtos desta franquia como bonecas e programas musicais, mas apesar das diversas participações, Alice nunca entrou na franquia.

- A música Twas Brillig, cantada pelo Gato de Cheshire, é uma óbvia referência ao poema do Jaguadarte, pois a música é praticamente a primeira estrofe do poema.

- Embora que na dublagem brasileira, seja chamada de Foca, a "foca" na verdade é uma morsa. Tanto que nas traduções do livro, é traduzido para A Morsa e o Carpinteiro.

- É o décimo filme da Disney dirigido por Hamilton Luske. Os filmes que Hamilton dirigiu antes de Alice no País das Maravilhas foram Pinóquio (1940), Fantasia (1940), O Dragão Relutante (1941), Alô Amigos (1942), Música, Maestro (1946), Tempo de Melodia (1948), Tão Perto do Coração (1948) e Cinderela (1950). E os filmes que Hamilton dirigiu depois de Alice no País das Maravilhas foram Peter Pan (1952), A Dama e o Vagabundo (1955), Donald no País da Matemágica (1959) e 101 Dálmatas.
Hamilton dirigiria mais tarde muitos episódios da série da Disneylândia que começou em 1954.

- É o sexto filme dirigido por Clyde Geronimi. Os filmes que Clyde dirigiu antes de Alice no País das Maravilhas foram Você já foi à Bahia (1944), Música, Maestro, Tempo de Melodia, As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo (1949) e Cinderela. Os filmes que Clyde dirigiu após Alice no País das Maravilhas foram Peter Pan, A Dama e o Vagabundo, A Bela Adormecida (1958) e 101 Dálmatas.

- É o nono filme dirigido por Wilfred Jackson. Os filmes que dirigiu antes de Alice no País das Maravilhas foram Branca de Neve e os Sete Anões, Pinóquio, Fantasia, Dumbo (1941), Alô, AmigosA Canção do Sul (1946), Tempo de Melodia e Cinderela. Os filmes que dirigiu depois foram Peter Pan e A Dama e o Vagabundo.

Conclusão

Alice no País das Maravilhas é o clássico mais querido de Walt Disney, pois desde o início de sua carreira e da Walt Disney Company queria adaptar os livros de Lewis Carroll.
Portanto, Alice no País das Maravilhas é o clássico mais respeitado da Disney, ao lado de Pinóquio.
Porém, embora seja assim, é o clássico menos lembrado pelo público e esquecem que Alice no País das Maravilhas é o clássico favorito de Walt Disney, mesmo que o filme seja um fracasso crítico, é o clássico que Walt Disney sempre sonhou e fez de tudo para que seu querido clássico fosse um sucesso.

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